Antigamente, quando a ciência da atividade física ainda caminhava a passos curtos, pensava-se que adolescentes não poderia fazer treinamento de força.
Devido esse pensamento, profissionais de saúde que nunca estudou sobre Biomecânica do movimento humano, Fisiologia humana e do esforço, Treinamento desportivo e Nutrição aplicada ao exercício físico, pensa que existe um efeito um “efeito pressão” e calcificação óssea precoce sob as epífises ósseas dos adolescentes. Então segundo esse efeito, causaria o não crescimento longitudinal do individuo deixando assim as mães e os pais preocupados com seus filhos em academias.
Segundo Zatsiorsky; 1999. Para que uma criança normal cresça de forma adequada sem nenhuma intervenção, é preciso de hormônios como Testosterona, Somatropina, Insulina e o HGH, sendo hormônios que desenvolvem o crescimento, através da produção de células ósseas e musculares produzida naturalmente.
Em um treino de musculação o professor busca em primeiro lugar a segurança para a execução dos movimentos de um aluno, daí vem a duvida: E um adolescente que não possui uma boa coordenação motora?
A culpa é da escola, que não estimula suas habilidades motoras e a consciência corporal em suas aulas de Educação Física.
A musculação desenvolve varias valências acima de 14 anos, melhorando a flexibilidade, coordenação motora e principalmente a resistência muscular e cardio respiratório em três meses de treino, sem falar de tratamento para doenças crônicas como Diabetes genética e Obesidade infantil (SOTHERN et al, 2000).
A Musculação e a Natação são os únicos esportes que não oferece nenhum tipo de impacto nas articulações ósseas, pois a musculação para adolescentes deve ser alternada por segmento e totalmente articulada em seus equipamentos. Os esportes coletivos como Futebol (dividida de bola), Voleibol (cortando uma bola e bloqueando) e Handebol (arremesso), provocam mais impacto em articulações dos membros superiores e inferiores do que Musculação, que normalmente trabalha em maquinas articuladas e os riscos de lesões é 40% menor que esportes coletivos e atividade recreativas (FLECK & KRAEMER).
Portanto não existe nenhum estudo que comprove que adolescentes aos 14 anos não possa fazer treinamento de força, mais veja bem: Treinamento de força resistido de acordo com seu biótipo genético não ultrapassando os limites e fisiológicos acompanhado de um bom profissional de Educação Física.
Esse trabalho vai acelerar o crescimento a resistência e quando o adolescente estiver adulto, que olhar para traz, vai ver, que valeu apena esse trabalho de musculação que desenvolveu a saúde num contexto geral.
Blog do RP: A cada 15 dias estaremos publicando as postagens do Prof. Wallace Araújo.